quarta-feira, 23 de março de 2016

Confeção de folares
 
 
No passado dia 16 de março, os alunos da Unidade de Apoio Especializado à Multideficiência, desenvolveram a atividade funcional - confeção de folares.
 
 
 
 
 
 
Face à proximidade da Páscoa, pretendeu-
-se reviver tradições relacionadas com esta época e desenvolver um trabalho transversal no domínio da autonomia, que permitisse trabalhar tarefas enquadradas nos autocuidados, assim como trabalhar outras competências, dentro da área da motricidade, das interações sociais, da matemática ou do português funcional.
 



 

Desta forma, os alunos tiveram a oportunidade de preparar a atividade (construindo uma lista de compras a partir da receita dos folares e saindo à comunidade para realizar essas mesma compras), participar na confeção dos folares (juntando ingredientes, amassando e sentindo texturas diferentes) e, com a colaboração da Pastelaria Diogo, onde cozemos os folares, aproveitando o momento para conhecer todo o espaço e dinâmica da padaria.



 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
De regresso à escola, os folares cheiravam tão bem que todos os queriam provar.
Ao lanche os alunos puderam comer e apreciar o resultado da atividade.

terça-feira, 8 de março de 2016

Como é ler com dislexia? Experimente e perceba melhor

Um novo site simula a frustração de ler uma página de texto quando se sofre de dislexia

No seguimento da  ação de sensibilização dinamizada pelo departamento de Educação Especial já este ano, aqui fica um exemplo prático das dificuldades sentidas pelos disléxicos. Temos agora a possibilidade de nos colocarmos na pele de um disléxico e vivermos as suas dificuldades.

A dislexia é uma perturbação da aprendizagem específica, etiologicamente associada a alterações neurodesenvolvimentais. As pessoas com dislexia apresentam um conjunto de alterações na leitura e escrita. Estas alterações caracterizam-se pela presença de várias incorreções na leitura de palavras (dificuldades nos processos de descodificação fonológica e processamento lexical), fluência/velocidade da leitura consideravelmente abaixo do esperado para a idade, dificuldades na compreensão da leitura, muitos erros ortográficos, dificuldades na estruturação frásica e organização das ideias, entre outras dificuldades.

Victor Widell queria perceber o nível de concentração necessário para ler quando se sofre de dislexia. "Uma amiga que tem dislexia descreveu-me o que sente quando está a ler", escreveu Widell. "Ela consegue ler, mas necessita de muita concentração e parece que as letras saltam de um lado para o outro". Estas são as frases com que Widell inicia o texto de uma demonstração de como é ler com dislexia.

A demonstração foi criada pelo programador Victor Widell, que se apercebeu de que não seria muito difícil criar algumas linhas de código em JavaScript que baralhassem e voltassem a baralhar as letras das palavras numa página da Internet.

Widell optou por manter a primeira e última letra de cada palavra no seu lugar para não tornar a leitura totalmente impossível, tornando apenas necessário que se use muita concentração.



Para quem quiser aplicar o "dislexificador" a qualquer página web, basta visitar o sítio http://qz.com/631500/what-its-really-like-to-have-dyslexia/ e arrastar a palavra "Dyslexia" desta página para a barra de favoritos, e posteriormente clicar na hiperligação da barra de favoritos quando se estiver na página à qual se quer aplicar o código.


quinta-feira, 3 de março de 2016

Sensibilização para o Dia Mundial das Doenças Raras - Sala Snoezelen



No dia 24 de fevereiro, a partir das 14h30, o Agrupamento de Escolas de Ansião promoveu uma atividade diferente para assinalar o Dia Mundial das Doenças Raras, que ocorreu a 29 de fevereiro. 
Procurando dar visibilidade à sala de Snoezelen recentemente criada, a atividade contou com a participação dos pais dos alunos que frequentam a Unidade de Apoio Especializado a Alunos com Multideficiência (1.º ciclo) e a Unidade de Ensino Estruturado (2.º, 3.º ciclos e de Ensino Secundário) e de outros alunos que também beneficiam de terapia diferenciadas.

Uma parte da atividade em questão foi preparada pelos próprios alunos que, com o suporte das suas docentes e assistentes operacionais,  construíram convites dirigidos aos encarregados de educação e, na véspera, desenvolveram uma atividade funcional de confeção de bolachinhas para abrilhantar o lanche com os pais. 

Assim, na tarde de quarta-feira, os pais que aderiram à atividade puderam perceber melhor em que consiste o trabalho do terapeuta ocupacional e as vantagens da terapia Snoezelen através da visualização de um powerpoint explicativo apresentado pela terapeuta Sara Batista do CRI da CerciPenela ao que se seguiu uma visita em pequenos grupos à sala Snoezelen.

Aí observaram a diversidade de recursos que se encontram à disposição dos seus filhos e viram esclarecidas as dúvidas que foram colocando.

Visualizaram, ainda, um filme construído com os registos fotográficos da atividade da confeção das bolachinhas, cujos atores principais foram os seus filhos, podendo observar as crianças/jovens em ação no decurso de uma atividade funcional desenvolvida no âmbito do currículo de cada um.
Por fim, pais, alunos, professores, terapeutas e assistentes operacionais juntaram-se num lanche em que o principal alimento foram as bolachinhas confecionadas pelos filhos e a alegria vivida nesse momento.

A sensibilização para o Dia Mundial das Doenças Raras, terminou, assim, num agradável convívio entre pais, filhos, docentes e terapeutas, onde houve oportunidade de trocar ideias e partilhar vivências com vista a uma escola e sociedade de inclusão.

 

Inauguração da Sala Snoezelen

No passado dia 24 de fevereiro foi inaugurada, na escola sede, a sala de Snoezelen do agrupamento. A sala situa-se nas instalações do Centro de Recursos para a Educação Especial (CREE). Este projeto resultou de um trabalho de parceria entre o Agrupamento e as técnicas do CRI, nomeadamente da Psicóloga, Terapeuta da Fala e Terapeuta Ocupacional.

A inauguração contou com a presença de alunos e encarregados de educação, docentes de educação especial, direção da escola e técnicas do CRI da CERCIPenela. 

Os objetivos principais da criação deste espaço residem na estimulação sensorial, relaxamento e promoção da atenção/concentração. Embora aberto a qualquer aluno com necessidades educativas especiais de caráter permanente, destina-se prioritariamente a crianças e jovens com graves limitações intelectuais, sensoriais e/ou motoras.

No sentido de promover e divulgar este espaço, bem como, as respostas especializadas que o nosso agrupamento proporciona a estas crianças/jovens, convida-se toda a comunidade escolar a visitar o CREE. Apareçam... serão bem vindos!

Ficam algumas fotografias do novo espaço.