quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Comemoração do Dia Mundial da Alimentação

Na sexta feira passada, dia 16 de outubro, comemorámos, na Unidade de Apoio Especializado à Multideficiência (UAEM), o Dia Mundial da Alimentação.

Para o efeito, convidámos as turmas, onde estão incluídos os alunos que frequentam a UAEM, a virem desenvolver connosco algumas atividades.
Começámos pela projeção e narração da história - "A menina que não gostava de tomate" -, sensibilizando os alunos para a necessidade de fazer uma alimentação rica e variada e para a importância de provarmos todos os alimentos.
De seguida, à vez, os alunos participaram na confeção da sobremesa "Arco-íris de fruta", dando-se a oportunidade de provarem algumas peças de fruta. Ao mesmo tempo, fomos cantando, com o resto do grupo, uma canção alusiva aos frutos e intercalando a atividade com algumas adivinhas, relacionadas com alimentos ou objetos que utilizamos para comer.
A sobremesa confecionada foi servida ao almoço, no fim da refeição, para todos os alunos da escola e não apenas para os que participaram na atividade.

terça-feira, 20 de outubro de 2015

Importa conhecermos e compreendermos os comportamentos dos nossos educandos e alunos...



AMA - Associação de Amigos do Autista


Existem certos ruídos que vocês não percebem, mas que nos incomodam bastante. 
O problema é que vocês não entendem como esses sons nos afetam. Não é bem pelo fato de que o barulho nos enerva. Tem mais a ver com o medo de que, se continuarmos a ouvir, perderemos toda a noção de onde estamos. 
Nesses momentos, sentimos como se o chão estivesse tremendo, como se tudo ao redor de nós estivesse vindo na nossa direção, e isso é apavorante. Então, para nós, cobrir os ouvidos é uma forma de nos protegermos e recuperarmos a consciência do lugar onde estamos.

Os ruídos que incomodam os autistas variam de acordo com a pessoa. Não sei como lidaríamos com isso se não pudéssemos tapar as orelhas. Eu mesmo faço isso de vez em quando, embora tenha aprendido a me acostumar com o barulho, pressionando as mãos nos ouvidos com cada vez menos força. 

Acho que alguns podem superar o problema acostumando-se aos poucos com esses ruídos. O que importa mesmo é que precisamos de nos sentir seguros quando somos "atacados" por esses sons.

(Via Livro: O Que Me Faz Pular - Naoki Higashida )